Na contratação do outsourcing de impressão sempre surge a dúvida: é melhor contratar com ou sem franquia mínima de página?
A resposta: depende do interessado.
Sabemos que esta pergunta é direcionada ao cliente, mas é o prestador de outsourcing quem vai mostrar os benefícios para contratar a franquia. Isso por um motivo óbvio, é excelente para o prestador e para o vendedor ter franquia mínima, e nem sempre o motivo é financeiro.
O prestador do serviço de outsourcing possui muitas tarefas antes de faturar o contrato. Os equipamentos precisam ser encontrados, estar enviando os medidores e em pleno funcionamento. Ter a franquia contratada minimiza possíveis erros de cobrança, além de garantir entrada de recursos. Mas certamente o principal motivo é financeiro. Vejamos:
Ou seja, todas as situações são boas para o prestador. Contudo, o maior cuidado que se deve ter é com prestadoras de serviço que agem de má fé quando há a franquia. Estas tendem a esconder os números dos clientes, não dão transparência sobre a produção, e não informam quanto custa cada equipamento no contrato. Isto pode prejudicar o cliente no momento de readequação do parque instalado. Na remoção ou adição de equipamentos, no cancelamento ou renovação do contrato, o prestador sempre terá vantagem na negociação.
Já o modelo sem franquia é equilibrado para os dois lados, mais justo. Só paga pela produção efetivamente realizada. Se não houve produção, se o equipamento ficou desligado, se estava em manutenção ou mesmo não foi encontrado, não é justo pagar pela produção dele.
No modelo sem franquia pode-se trabalhar as políticas de impressão para redução de volume. Acompanha melhor as tendências de alta de impressão, visualiza qual equipamento mais demandado, usuários com maior utilização e toma ações para correção. Em tempos de pandemia, este modelo flexível é melhor. Sem os funcionários para utilizar as impressoras, você pode devolver algumas delas e não precisa ficar renegociando os contratos a cada alteração. Ou seja, é um modelo enxuto, simples de entender e mais justo para os dois.
A esse modelo sem franquia, chamamos também de taxa fixa, ou seja, existe um valor mensal de cada equipamento contratado adicionado do valor da produção por cada página mono ou color. O consultor Luiz Bravim alerta: “Todas as vezes que nossos contratos tinham franquia era muito comum ter sobra de produção, ou seja, o cliente contrata mais do que utiliza e paga mais caro por isto. Depois apurávamos os volumes anuais e os clientes descobriam quanto dinheiro perderam no ano, tendem a achar que a empresa podia ter feito mais, mas na realidade os gestores que pediam este modelo, apesar de todos os avisos da nossa equipe comercial. Se houvesse a troca de gestão nas empresas, era muito fácil o novo gestor entender o contrato sem franquia e tomar uma decisão do que fazer.”
Concluímos que o modelo de negócio de taxa fixa traz transparência e gestão melhor de custos e dos contratos. E, aí, como é seu contrato?
Sucesso para todos!